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Dia 273 – Londres

26 set

Turistódromo

Comecei o dia pela National Gallery, uma das maiores galerias de arte do mundo, com obras de Michelangelo, Da Vinci, Monet, Rembrandt, Van Gogh, Rafael e…? Entrada gratuita! Ao lado fica a National Portrait Gallery, como o nome diz, é exclusivamente de retratos.  Prá fechar o roteiro cultural fui ao Museu de Londres, que conta historia da cidade, dos tempos romanos até os dias atuais. E cultura é o que Londres tem muito a ensinar: Virginia Woolf, Daniel Dafoe de Robinson Crusoé, Charles Dickens, Agatha Christie, Lewis Carroll de Alice no País das Maravilhas, J.R.R. de O Senhor dos Anéis, Helen Fielding de Bridget Jones e J.K. Rowling do bruxinho Harry Potter.

Ser ou não ser eis a questão

Entre todos os escritores ingleses, um que merece um parágrafo exclusivo é o inglês mais encenado do planeta: William Shakespeare.  Com suas obras sobre a complexidade do ser humano, entre todas as questões de ser ou não ser uma delas era se era ele mesmo que escrevia os textos atribuídos a eles. Sem provas, ficou imortalizado como o maior nome do drama de todos os tempos.

Som na caixa

E colocando a Inglaterra nos fones no ouvido podemos escutar: The Who, Dire Straits, Sex Pistols, The Clash, Elton John, Eurythmics, Boy George, Genesis, Tears for Fears, Oasis, Simply Red, Fatboy Slim, Radiohead, Beatles, Rolling Stones, Pink Floyd, Led Zeppelin, Police, David Bowie e a já saudosa Amy Winehouse. O cinema vai de Chaplin a Hitchcock.

O olho de Londres

A London Eye já foi a maior roda gigante do mundo (atualmente é uma chinesa que tá no topo). E é realmente grande, comporta até 800 pessoas, uma volta pode durar meia hora e lá de cima dá prá ver a cidade num raio de 50km. Não foi dessa vez que paguei prá ver.

Londres vale quantos dias você puder ficar… 5, 10, 30 ou uma vida inteira, a regra é não se cansar e descobrir cada canto que merece seu olhar, afinal como escreveu o poeta Samuel Johnson “Quem está cansado de Londres está cansado da vida pois em Londres se encontra tudo o que a vida pode oferecer”

Fotos em: https://skydrive.live.com/?cid=3924b9c3726c9d09&sc=photos#cid=3924B9C3726C9D09&id=3924B9C3726C9D09%2122515&sc=photos

Dia 272 – Londres

16 ago

“Prefiro a paz mais injusta à mais justa das guerras.” (Cícero)

Londres tem inúmeros museus bacanas e muitos são gratuitos! Para o ultimo dia do trio junto, elegemos três museus prá conhecer e como primeiro o Imperial War Museum ou Museu da Guerra, nos distraímos entre tanques, armas, aviões de combate e uma incrível exposição sobre a I e a II Guerra, o Holocausto, guerra química, biológica, nuclear…

  

Nenhuma das guerras vale a pena, mas o museu é imperdível como lição mesmo que o assunto não agrade. Os outros dois museus do dia entraram nas nossas pendências. Prá quem tiver mais tempo em Londres e curte museus, ouvi e li ótimas referencias do Museu de Historia Natural, do de Ciências, de Design, do Churchill Museum, do Freud Museum, onde o pai da psicanálise morou e do Universo de Dali com mais de 500 obras daquele surrealista que me fez passar mal na sua casa em Figueres-Espanha.

Um lugar chamado Notting Hill

De volta à paz me despedi do Gus e do Digs na porta de um Mc Donald’s na Oxford Street, o calçadão comercial de Londres e fui encontrar o Alex, meu mais novo guia local, meio francês-meio inglês, que me mostrou o Hyde Park, que fica perto da nossa próxima parada: Notting Hill, o único detalhe é que o parque é enorme.

Cenário de cinema

Achava que a Portobello Road fosse só cenário do meu filme queridinho, mas é muito mais que é isso. Senti-me a própria Julia Roberts indo ao encontro do Hugh Grant passeando pelas ruas tranqüilas do bairro, com casinhas charmosas e coloridas, lojinhas de antiguidades ao lado de lojas moderninhas, parece que eu tava muito longe da capital inglesa, num cenário de cinema mesmo. Com a feira de antiguidades e muitos artistas de rua enchendo mais ainda de vida, é um bairro descolado e tranqüilo ao mesmo tempo, Gil e Caetano moraram por ali. A livraria que inspirou está no meio do caminho prá quem quiser reviver um romance, só faltou o Will entrar em cena!

Brasilwater

Perto de Notting Hill fica um dos bairros dominado por brasileiros em Londres, o Bayswater que chegou a ser apelidado de Brasilwater. Sim, brasileiro é como praga aqui, em Londres há muitos mil, vi revistas em português, restaurantes brasileiros. Há todo tipo de brasileiros sim, não vale discriminar os conterrâneos, mas pra quem quer realmente aprender inglês e conhecer a cultura, deve fazer o que eu falo e não o que eu faço e fugir os brazucas.

Serviço completo

Como meu contrato com meu guia incluía serviço completo, à noite nos encontramos na Pidadilly Circus, passeamos por Chinatown, o reduto chinês no meio de Londres, pra comer barato e sem pensar em higiene, passamos pelo burburinho de West End, a Broadway londrina, e terminamos, ops, começamos a noite num bar de salsa.

Fotos em: https://skydrive.live.com/?cid=3924b9c3726c9d09&sc=photos#cid=3924B9C3726C9D09&id=3924B9C3726C9D09%2122442&sc=photos

Dia 271 – Londres

15 ago

Elementar meu caro Watson

Pegamos o metrô ou underground, ou pra quem já tá familiarizado, simplesmente Tube, o mais antigo sistema de metrô do mundo e desembarcamos na Baker Street, um dos endereços literários mais famosos do mundo, o do detetivo Sherlock Holmes. No Brasil o endereço ficou conhecido pelo livro de Jô Soares, O Xangô de Baker Street.

Estááááátua!

Puxar a orelha de Van Gogh, ser fotografada ao lado da rainha, descabelar Einstein e ser pedida em casamento por George Clooney?

               

E tudo nisso num mesmo dia? Sim! Tudo é possível no museu de cera mais famoso do mundo, (aliás, há outro além do famoso Madame Tussaud?) Sei que há filiais em outros países, resisti aos que eu passei em frente em Berlim, Amsterdam, Las Vegas e New York, mas me rendi a matriz de Londres que é caro sim, mas que vale cada pound pago ainda mais pra quem comprar no site e conseguir desconto e prá quem for com amigos divertidos prá fazer render divertidas poses e excelentes cliques.

Atravesse na Faixa

Em Londres também há muitos lugares com referencia ao quarteto de Liverpool: no centro há a gravadora onde foi produzida Hey Jude, o teatro da Beatlemania, o prédio onde o grupo tocou Let it Be no telhado, a galeria onde John encontrou Yoko, etc etc, mas o mais famoso de todos os pontos é sem duvida a faixa de pedestres em frente ao estúdio na Abbey Road e que virou capa de disco. Não perdemos a chance de tirar nossa foto também na faixa, o curioso é que fica numa rua normal, com movimento de carros, que param prá cada fã prestes a pagar o mico.

Entre meridianos

Pra quem faltou na aula de geografia, o Meridiano de Greenwich passa aqui pertinho, em Greenwich, nos arredores de Londres, é aquela linha que corta o globo na vertical e que divide a Terra em ocidente e oriente. Serve pra calcular distancias, estabelecer fusos e acertar nossos relógios, afinal chegamos atrasados e não deu tempo de conhecer o Observatório e tirar a tradicional foto dos meus pezinhos, desta vez com um pé em cada hemisfério. Paciência, pudemos ver um final de tarde com um panorama de Londres, acertarmos os ponteiros e decidimos que era hora de… tomar uma cerveja!

  

Fotos em: https://skydrive.live.com/?cid=3924b9c3726c9d09&sc=photos#cid=3924B9C3726C9D09&id=3924B9C3726C9D09%2122344&sc=photos

Dia 270 – Londres

15 ago

Troquem a Guarda!

Já com o Gustavo e Diogo na área nos apressamos pra chegar ao Palácio de Buckingham, a residência oficial da rainha, e onde às 11h30 acontece a famosa troca da Guarda. Apesar de a pontualidade ser britânica, os minutos começaram a passar e nada. Mais um pouco e nada. Embora muitos turistas se acotovelassem nas grades, nenhum aviso foi dado e a troca não aconteceu! Tentamos no dia seguinte e nada, na terceira tentativa tinha pelo menos um cartaz avisando que a troca não aconteceria. Ponto negativo dona Rainha e troque de vez a guarda, essa não tá com nada!

Nada de fog!

Um dia aprendemos que o clima da Inglaterra é o temperado oceânico, tudo bem, eu nem me lembrava mais disso, mas sempre escutava falar dos dias nublados e do típico fog londrino. Fomos surpreendidos com dias bem quentinhos e isso no comecinho de abril! Aproveitamos o dia lindo prá passear pelo parque em frente o palácio, tirar as tradicionais fotos do Big Ben, caminhar pelas margens do Rio Tâmisa, um dos rios urbanos mais limpos do mundo, mas que já foi muuuuito poluído.

Quem puder e agüentar, deve caminhar como nós, desde a Ponte de Westminster até a London Bridge, passando pela Trafalgar Square, a praça da Sé inglesa, cheia de pombos e onde está a coluna de Nelson em homenagem ao Almirante Nelson, um militar importante na batalha de Trafalgar (uma batalha naval mais séria que aquela do Programa do Bozo, entre França e Inglaterra). A Picadilly Circus tá ali perto e será reconhida pela confusão de gente e de luz do painel luminoso enorme.

Preço nada ortodoxo

Passamos também pela St Paul’s Cathedral, a igreja onde foi o funeral de Churchill e o casamento de Charles e Diana, e tem a segunda maior cúpula do mundo (só perde prá São Pedro no Vaticano), já estava fechada nesse dia, na minha segunda tentativa de conhecer por dentro descobri que o preço da entrada não era muito cristão e desisti. Tiramos as fotos em mais um cartão postal londrino, a Tower of London, que já foi castelo, fortaleza, presídio e hoje é só uma atração turística, voltamos pelo Convent Garden, um galpão que abrigava um mercado de verdura e hoje, remodelado, tem bares e tá cheio de shows e gente bacana nos arredores. Ufa, cansamos! Hora de ir voltar pro albergue, tomar um banhão e sair prá uma balada de 5 andares e como lembra o Gustavo, a cerveja mais cara do mundo! Valeu o investimento!

  

Fotos em: https://skydrive.live.com/?cid=3924b9c3726c9d09&sc=photos#cid=3924B9C3726C9D09&id=3924B9C3726C9D09%2122242&sc=photos

Dia 269 – Londres

15 ago

Toquem o Big Ben! Cheguei em Londres!

Embora eu esperasse muito prá esse dia chegar no meu roteiro, não foi um dia muito especial não. Como já tinha visto tudo que me interessa em Liverpool tentei adiantar o ônibus que eu já tinha comprado online (afinal tem desconto de 10%), mas a remarcação ficava mais cara que o bilhete. Com a mala na rodoviária, passei a manhã por lá esperando bater as quatorze badaladas de uma pontualidade britânica prá então viajar prá Londres. Cheguei ca capital no começo da noite, arrastei a mala e me arrastei por alguns quarteirões, me instalei no hostel e fui descansar prá esperar meus garotos, Digs e Gus, que vieram passar o final de semana comigo e me dar um até logo com toda pompa e charme inglês. Sobre a hospedagem, Londres é a capital européia com mais albergues, maaaassss os albergues aqui estão entre os mais caros do velho continente. Eu indico o Astor Victoria que ficamos, atmosfera jovem, perto de duas linhas de metro, café da manha e preço justo. E que toque o Big Ben, afinal é um sino e não um relógio!

A mala, sem alça e sem chave

Nem todos meus micos eu conto aqui, afinal eu ficaria posts e posts falando deles, mas essa mala merece um parágrafo! Fiquei uma semana preparando a que eu levaria de Dublin para a próxima etapa da viagem. Mais três meses, quatro países, verão pra chegar, combinações pra fazer… e tudo isso tinha que caber numa mala de 10kg!!! Eu tinha comprado todos os bilhetes (Dublin-Liverpool, Londres-Paris, Paris-Roma) sem direito a mala. Prá quem não sabe, nas companhias áreas baratas, além da sua passagem você precisa comprar a da mala e em alguns casos a mala costuma custar tanto ou mais que a própria mala viajante, no caso eu!

Na véspera da viagem, eu resolvi que o que tava pesando era a mala em si e não os creminhos, comprei uma outra, meio mala meio mochila e fui pro aeroporto. Nada feito, minha mala não foi liberada pela inspeção da Ryanair e ali não tem choro nem vela, é pagar os 45 euros (detalhe que a passagem tinha sido 9,90) e engolir o choro, a linguagem universal das mocinhas em desespero.

Keep calm and carry on

Mais pobre e mais tensa, tranquei a mala e até hoje não sei onde coloquei a chave. Até o Gus chegar e quebrar o cadeado prá mim fui me virando com uma abertura ninja. De Londres a Paris eu tinha direito a 20 kg e de Paris a Roma paguei o mico de ficar tirando coisa da mala ali no balcão de check in até dar o peso. Como a historinha de João e Maria do disquinho compacto vermelho, que tanto inspirou minha infância, fui deixando muita coisa pelo caminho, a tal lei do desapego. A mala, não essa que vos mala, ainda sobreviveu a Roma, serviu pra trazer as lembrancinhas de lá e foi enfim despachada pro lixão de Mauá.

Reino muito unido

Fazem parte do Reino Unido os quatro países sob o reinado da salve salve poderosa rainha: Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte. Já a Grã Bretanha é formada pelos três primeiros, os países que formam a ilha britânica. Londres é a capital da Inglaterra, uma cidade muito cosmopolita e que merece meus próximos 4 dias!