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Dia 267 – Dublin

5 ago

Lembrancinha de Dublin

Como souvenir de Dublin levo muito mais que um imã de geladeira, um chaveiro ou um copo de Guinness “recuperado” na volta da balada. Levo comigo muitos amigos, a grande maioria a família que convivi nos meses de Irlanda, outros dariam posts a parte com suas crenças, seitas, doideiras e afins. Levo mais que o intercambio de estudo, levo o cultural que só um país que já que imigrou e migrou tanta gente pode proporcionar. Mais que inglês eu aprendi nessa terra a conviver, a compartilhar, trocar experiências, afinidades, sentimentos… Mais que na escola eu aprendi que nos pubs, nos parques, nas ruas e nas conversas há muito do que esse país tem a ensinar!

Verdade ou Mito?

A Irlanda é uma terra cheia de lendas e crenças, devido a sua herança celta, viking, pagã e católica, mas muitas verdades reinam por aqui:

  • Os brasileiros juntos com os poloneses dominam essa ilha, mas é possível encontrar muitos coreanos, chineses, espanhois, belgas e italianos por aqui.
  • As irlandesas são muito mais periguetes que as brasileiras! Verdade! A saia termina onde começa o bumbum, os saltos são prá lá de 15, e tudo isso junto, faça frio ou faça sol!
  • Já os irlandeses tem dentes feios. Em muitos sorrisos fica nítido que higiene não é prioridade para os loirinhos.
  • Há uma disputa entre irlandeses e os ingleses e franceses. Verdade também, por motivos políticos e históricos.
  • Fazer o sinal de vitória com os dedos virados para um irlandes pode ser ofensivo, evite se puder.
  • Várias empresas de tecnologia se instalaram em Dublin na época do Tigre Celta e a cidade ficou conhecida como Silicon Valley da Europa.
  • Dublin tem mais de 1000 pubs.
  • Outras verdades que devem ser ditas: São Patricio é o cara! O trevo daqui só tem três folhas. O craic acontece aqui e a Irlanda, uma vez visitada, jamais é esquecida!

The pen is on the table

Um medo que assombra quem chega por aqui é o inglês falado com a batata na boca. Aos poucos o ouvido dá uma acostumada e vamos trocando algumas palavras do inglês americano pelo britânico. Algumas diferenças na língua de Shakespeare:

  • Lawyer = solicitor ou barrister
  • To rent = to let
  • Apartment = flat
  • Freeway = Motorway
  • Line = Queue
  • Bathroom = Toilet
  • French fries = Chips
  • Sidewalk = Pavement
  • Elevator = Lift
  • Downtowm = city centre
  • Roommate = Flatmate
  • Parking lot = Car Park
  • Drugstore = Chemist’s
  • National Holiday = Bank Holiday
  • Gas = Petrol
  • Soccer = Football
  • Garbage = litter
  • Mom = Mum
  • Subway = Underground
  • Fall = Autumn
  • Pajamas = Pyjamas
  • Bar = Pub…
  • Alguns verbos que em “americano” se escreve com “z” em inglês muda para “s”: realise, analyse, apologise…
  • Alguns substantivos trocam o “s” pelo “c”: defense = defence / offense = offence / license = licence
  • Outras mudam o “r” de lugar, do americano para o inglês: center = centre / theater = theatre / liter = litre /
  • Algumas ganham um “u” no britânico: color = colour / honor = honour / labor = labour / odor = odourE outras ganham umas letrinhas a mais: catalog = catalogue / dialog = dialogue /  program = programme

That’s all Folks!

Dia 267 – Dublin

4 ago

Vendendo seu peixe

Parada obrigatoria de todo turista que se preze em Dublin é ela! No cruzamento da Grafton com a Suffolk Street, a irlandesa mais cantada, abraçada e fotografada da cidade. As loirinhas de olhos azuis que me desculpem mas a queridinha de Dublin é… Molly Malone!

Molly era uma peixeira, que literalmente vendia seu peixe com seu carrinho pelas ruas de Dublin. Dizem as más línguas, que ela aproveitava o lado comercial prá vender também seu corpinho na regiao do porto. Os mais respeitosos se referem a ela como uma pessoa que distraía os pescadores. Os desrespeitosos aproveitam prá tirar a tradicional foto com a mão dos seios fartos de Molly. Diz que me diz a parte, Molly tem muito respeito pelos irlandeses, pois na época da Grande Fome que assolou a Irlanda, ela foi uma das mulheres que resistiu e não imigrou junto com tantos outros para os Estados Unidos. Acabou morrendo jovem e sua estátua tao fotografada representa a dignidade mesmo durante um período tao triste de fome e miséria.

Dia 263 – Dublin

16 jul

Pausa pro cafe!

E aqui na Irlanda nao é um mero cafezinho, é um legítimo irish coffee, o clássico com café, whiskey irlandês (lógico!), açúcar e creme batido.

Pode surpreender quem achar que é uma bebida para os fracos, os “café-com-leite”, o uisque dá um bom teor alcoolico e quente pro cafe, entao… ja sabe… se nao aguenta…. bebe leite e nao irish coffee!

 

Tamanho nao conta!

Uma bebidinha típica aqui que também vou sentir saudades é a grande Baby Guinness. Grande em sabor, pequena em tamanho e que em nada lembra a cerveja Guinness. A semelhança é só na aparencia. O licor de café dá a mesma cor que a cerveja e o Bailey´s dá a aparencia da espuma no topo do copinho, é baby porque é servida como shot, pra ser tomada numa unica dose mas quantas vezes quiser, o teor alcoolico é bem fraquinho.

Dia 264 – Dublin

16 jul

Arrematando a história

E antes de ir ir embora de Dublin tenho um encontro com Ele aqui no blog. Ele que foi tantas vezes meu (e de todo mundo de Dublin) ponto de encontro: o Spire.  A agulhona no meio da avenida mais importante da cidade.

A unica funçao da escultura moderninha é mesmo ser um ponto de encontro, devido sua ótima localizacao, no meio da O´Connel, mas o objetivo da agulha é costurar uma parte da historia irlandesa, já que substituiu o Nelson´ s Pillar, símbolo da dominaçao inglesa. (Com uma bomba na base do pilar o IRA destruiu a coluna similar a de Londres.) Enquanto isso, Dublin se tornou uma cidade grande e merecia um monumento a sua altura: Torre Eiffel, Coliseu, Estatua da Liberdade, Cristo Redentor, Esfinge, Piramide? Fez-se a luz e criou-se o Spire, oficialmente chamado o Monumento da Luz. Sim, há uma luzinha no alto dos seus 120m de altura mas nada assim… luminoso!

Dia 259 – Dublin

16 jul

Ilha verde, terra fértil

Antes de ir embora dessa ilha verde esmeralda em vários sentidos, aproveitei o comecinho da primavera pra pisar no gramado irlandes, nesse solo tao cheio de história e esperança. Respirei e suspirei na ultima semaninha em tres dos belos jardins de Dublin: Jardim Botanico, Garden of Remembrance e Powerscourt Gardens.

Garden of Remembrance

Passei várias vezes por perto sem nota-lo e sem notar sua importancia, a lembrança aos que lutaram pela liberdade. Está um pouco pra cima da Parnell, onde os líderes do levante de 1916 ficaram por uma noite antes de serem presos. E ali, logo depois do fuzue da O´Connel é possível sentar, pensar e encontrar muita paz. Há um espelho d´agua em forma de cruz com mosaicos de pastilhas no fundo, desenhos de espadas e escudos remetem ao abandono das armas em troca de paz. A grande escultura central foi baseada em mais uma das lendas irlandesas, esta é conhecida como Children of Lir.

A visao da liberdade

Traduçao do poema do mesmo jardim: “Na escuridão do desespero tivemos uma visão, acendemos a luz da esperança, a ela não foi apagada, no deserto do desencorajamento tivemos uma visão, plantamos a árvore do valor, e ela floresceu. No inverno da escravidão tivemos uma visão, derretemos a neve da litargia, e o rio da ressurreição surgiu dela. Deixamos nossa visão nadar como um cisne neste rio, a visão se tornou realidade, o inverno se tornou verão, escravidão se tornou liberdade e isso é o que deixamos como sua herança. Oh geração da liberdade, lembrem-se de nós, a geração da visão”.

Jardim Botanico

Depois do Garden of Remembrance, pensando em todas as pessoas que lutaram pela independencia do país, pensando na minha independencia, respirei, expirei e fiquei meio sem palavras pra escrever sobre o Jardim Botanico de Dublin, mas justiça seja feita: é lindo, repleto de estufas, muito organizado e no dia que estava lá, as delicadas e maravilhosas tulipas estavam sendo trazidas de volta ao solo. Como todo jardim botanico rende fotos por si só, tenho mais uma razao pra nao deixar muitas palavras aqui.

  

Powesrcourt Gardens

O Powerscourt fica mais longinho de Dublin e mais pertinho das montanhas de Wicklow. É enorme e prá deixar a paisagem ainda mais bonita tem um castelo, campo de golfe, um cemiterio de animais, jardim japones, o jardim italiano (desculpe meus amigos niponicos, mas o jardim italiano dá de 10 no japinha) uma cachoeira e o badalado e caro Hotel Ritz-Carlton.

The Power is here!

O castelo foi construído no século XIII numa localização estratégica pois possibilitava o controle dos rios Dargle, Glencre e Glencullene, seu dono originariamente era um homem chamado la Poer (nome que mais tarde acabou transformado em Power). A casa foi destruida por um incendio em 1974 e reaberta em 1990, além de um restaurante tem uma loja de decoraçao cheia de coisinhas legais.

Photos em: https://skydrive.live.com/?cid=3924b9c3726c9d09&sc=photos

Dia 254 – Dublin – Saint Patrick´s Day

16 jul

Uma dose pro santo

Ninguem precisa ser irlandes e todo mundo vira irlandes no dia do xara Sao Patricio. O lance é usar algo laranja ou verde, ou se for exagerada como eu, pintar a cara, colocar peruca, vestir a camisa, tomar uma Guinness e logico… derramar uma pro santo. A festa nao tem muito de religiao e nesse caso, a bebedeira, a festança e algum pecado também está liberado. Inclusive a festa do dia 17 de março este ano foi no meio da quaresma, algo que num país majoritariamente católico é prá ser considerado, mas no dia do padroeiro os fieis sao excepcionalmente perdoados. Nós, no time dos pobres pecadores, tivemos algumas bebidas confiscadas pela Garda, a PM da terra do Leprechaun, mas  no final da festa o saldo, quero dizer, o teor alcoolico, foi bem positivo.

Tudo azul, de norte a sul

A cor original da festa era azul, mas acabou mudando pro verde que é a cor do trevo de quatro folhas que Sao Paddy usou pra falar sobre a trindade: Pai , Filho e Espírito Santo. Amem. A cor mudou mas a festa continua a ser celebrada de norte a sul da Irlanda, Inglaterra, Escocia e algumas partes dos Estados Unidos com emigrantes irlandeses. Alguns pubs em Sao Paulo e no resto do mundo aproveitam a deixa pra vender mais Guinness.

 

Mata a cobra e mostra o pau!

A data em que atualmente ocorre o desfile-meia-boca e a festança-tudo-de bom é a data da morte do santo, 17 de março de 461. Até devo ter estudado mais sobre o santo que expulsou a cobra e mostrou o pau mas em homenagem ao proprio to tomando uma e nao garanto tudo o que tá aparecendo na tela. Garanto que graças aos tres mosqueteiros que vieram da Espanha pra festa (Julius, Rafael e Carlos) mais meus fieis companheiros (Digs, Gus, Ana, Dan, De, Julia, Maureen) nossa comemoraçao foi muito boa! E viva Sao Patricio!

Photos: https://skydrive.live.com/?cid=3924b9c3726c9d09&sc=photos#cid=3924B9C3726C9D09&id=3924B9C3726C9D09%2121805&sc=photos

244 – Dublin

30 mar

Carnaval na terra do Leprechaun

A celebraçao do carnaval começou na Grecia, ainda na Antiguidade. Tomou forma em Veneza com a introduçao das máscaras e fantasias. Paris divulgou pro mundo, mas foi no Brasilzao que o bicho pegou. Definitavemente na Irlanda nao é o país pro carnaval! Até organizaram uma festinha made in brazil aqui em Dublin com uma mistureba de capoeira, frevo, samba e axe. Coisa prá gringo ver, pra quem tem sangue verde e amarelo na veia e samba no pé… faltou gingado!

Fotos em: http://cid-3924b9c3726c9d09.photos.live.com/browse.aspx/Dia%20244%20-%20Dublin%20%5E5Carnival%5E6

Dia 239 – Dublin

28 mar

Como se fosse a primeira vez

Minha segunda ida ao Phoenix Park, o maior parque da Europa e o pulmao de Dublin, foi como se fosse a primeira vez. Em dezembro, vi o parque branquinho de neve e agora já vi o comecinho da primavera no ar, outras cores, flores, paisagens e animais. O parque todo tem 712 hectares, entao ainda deixo motivos pra voltar lá, mas hoje dei uma boa caminhada e consegui passar pelo Dublin Zoo, obelisco de Wellington, um monumento com a ave Fênix , que dá nome ao parque, a casa branca da irlanda, onde mora a presidente do país e também a casa do embaixador dos Estados Unidos. Cansei da caminhada, mas como ave Fenix já to pronta pra ver outras paisagens ou as mesmas, em diferentes estaçoes!


Fotos em: http://cid-3924b9c3726c9d09.photos.live.com/browse.aspx/Dia%20239%20-%20Phoenix%20Park

Dia 236 – Cliffs of Moher & Galway

27 mar

Do lado de cá

Um vez eu tava sentada de frente pro mar de Belém do Pará e imaginando o que teria lááá do outro lado do oceano, o que eu nao imaginava até entao era que a costa da ilha esmeralda tinha tao lindas paisagens como as do Cliffs of Moher. Prá chegar até lá nao precisamos mudar só o ponto de vista do Oceano Atlantico, mas também a mao da direçao. Decididos a visitar o ponto turístico mais visitado da Irlanda Eu, Gustavo, Digs, Johanna e Irene alugamos um carro com mao inglesa, alguma tensao e calçada atravessada nos primeiros quilometros e depois foi relaxar e curtir nao so o destino, mas todo o caminho cortando o país inteiro (considerando que a Irlanda é metade do Ceará em tres horas de viagem chegamos lá!).

É uma maravilha!

Eu achava que visitar os cliffs seria um passeio de aventura, mas tem uma estrutura super bacana: estacionamento, banheiros, restaurante, lojinhas e até um filminho. É bom saber que tem se precisar, mas o melhor mesmo é nem perder tempo e aproveitar a melhor vista da paisagem que é finalista para as 7 maravilhas naturais do mundo, tem meu voto e fui além.. ultrapassei o limite!

Ultrapassando o limite…

Pra ultrapassar o limite voce só precisa dar uma puladinha de cerca. Os cliffs tem 8km de extensão, mas permitida a entrada mesmo só por 800 metros. Criaçao de Deus com propriedade privada é preciso dar puladinha pra arriscar uma vista melhor e arriscar um tantinho a vida também. Os penhascos ficam numa altura incrível e nao há proteçao nem pra constar. A morte fica a um passo de distancia e nao é por acaso que lá tem um grande índice de suicídio, pelo menos uma morte em alto estilo.

Galway Girls

Só o caminho de Dublin aos Cliffs e dos Cliffs a Galway já é uma viagem, pastos verdinhos, ruínas de castelos, costa do Atlantico, curvas de tirar o folego e as ovelhinhas que fazem a fama do país… meninas de p.s. I love you que me desculpem, mas as ovelhinhas fazem mais sucesso que as galway girls! Chegando em Galway, a cidade do filme, foi o tempo de banho, producao, esquenta e uma balada sensacional… Ps… I loved!

Fotos em: http://cid-3924b9c3726c9d09.photos.live.com/browse.aspx/Dia%20236%20-%20Cliffs%20of%20Moher%20%5E0%20Galway?sa=735296737

Dia 235 – Dublin

24 mar

Hora da mudança


Dia 25 de fevereiro foi dia de eleiçoes na Irlanda, como to atrasada com os post já posso contar que o partido Fine Gael venceu com 36% dos votos e elege 76 deputados mais o primeiro ministro Enda Kenny e terá coligaçao com o partido Labour que elege 35 deputados. O partido Fianna Fáil que vinha dominando o cenário desde a independencia do país em 1921 teve 15% dos votos, um dia de luto para o partido que foi responsabilizado pela crise que fez o país recorrer ao FMI e ajuda da Comunidade Europeia. Os nacionalistas do Sinn Féin, que tem ligaçao com o IRA, poderao eleger 15 deputados, dez porcento dos votos.

Que IRA é essa afinal?

Já que citei a “tal palavra” vou explicar a razao do meu pai ter se referido a Irlanda como um país briguento. A palavrinha que já em portugues nao lembra um bom sentimento, em ingles entao… traz muito mais lembrança ruim… IRA é a abreviaçao de Irish Republican Army, o grupo militar catótilo que briga pela integraçao da Irlanda da Norte com a Republica da Irlanda. Aceitaram a trégua proposta em 94 mas ainda nao estao satisfeitos e prometem agir.

Bloody sunday bloody

Geralmente o IRA usa métodos terroristas contra os tradicionais protestantes do Norte e o governo britanico. Tem ligacao com outros grupos nacionalistas como o partido Sinn Fein que quer dizer: Nós Próprios. Durante os últimos 30 anos calcula-se que 3.600 pessoas foram mortas por causa dos conflitos e em 1972 mais 14 manifestantes foram somados a esse triste número. Esses católicos foram mortos por soldados ingleses numa passeata pacífica, imortalizada por U2 na música Sunday Bloody Sunday.

Há muitos que perderam, mas me diga: quem ganhou?

“Não posso acreditar nas notícias de hoje, não posso fechar os olhos e fazê-las desaparecer. Quanto tempo, quanto tempo teremos de cantar esta canção? Garrafas quebradas sob os pés das crianças. Corpos espalhados num beco sem saída. Mas eu não vou atender ao apelo da batalha. Isso coloca minhas costas, coloca minhas costas contra a parede. Domingo, sangrento domingo. E a batalha apenas começou. Há muitos que perderam, mas me diga: quem ganhou? As trincheiras cavadas em nossos corações. E mães, filhos, irmãos, irmãs dilacerados. Domingo, sangrento domingo. Quanto tempo, quanto tempo teremos para cantar esta canção? Quanto tempo, quanto tempo? Enxugue as lágrimas de seus olhos. Limpe suas lágrimas. Vou limpar suas lágrimas. Vou limpar os seus olhos vermelhos. Domingo, sangrento domingo. E é verdade que somos imunes. Quando o fato é ficção e a realidade da TV. E hoje milhões choram. Comemos e bebemos enquanto eles morrem amanhã. A batalha real apenas começou. Para reivindicar a vitória de Jesus em… Domingo, sangrento domingo.” (U2)