Dia 167 – Roma

Todos os caminhos e moedas levam a Roma?

Já que todos os caminhos levam a Roma nao custa jogar mais uma moedinha na Fontana de Trevi pra garantir a volta e aproveitar mais um dia circulando pela Via del Corso, tomar um gelatto, chegar ao Pantheon, mais um gelatto, circular o monumento colossal, o Anfiteatro Flavio ou… Coliseu! Pela segunda vez em Roma optei por nao entrar nas ruinas da construcao que sediou tantos jogos crueis, combates entre gladiadores, leoes devorando humanos, martirio de cristaos… ironia do destino e do tempo e o monumento foi destruido pela furia de varios terremotos e pelo homem que dali sucumbiu material pra outras obras.

A moedinha fazendo efeito eu volto a Roma e preparada psicologicamente pra conhecer o Coliseu. Por enquanto me satisfaço com a versao com Russel Crowe em O Gladiador afinal “o que fazemos na vida, ecoa na eternidade”.

Passamos pela Boca della Veritá, que segundo a lenda mordia a mao de quem nao praticava a verdade, maos intactas, pés  cansados, fé renovada depois de tantas igrejas, nos despedimos de Roma.

Fotos em: http://cid-3924b9c3726c9d09.photos.live.com/self.aspx/Dia%20167%20-%20Roma/167%5E_Data%2011%2011%2010%20Roma%20008.JPG

Dia 166 – Roma

Pecado é resistir!

Já que todos os caminhos levam a Roma hoje foi dia de dar buongiorno a capital da Italia, de rasgar o embromazzione da lingua de Dante, de muito gelatto, mas nao cabe a essa simples mortal que vos escreve dar o sopro da historia que esta por toda parte de Roma: berço da civilizaçao, capital da Italia, organizaçao do império, arquitetura triunfal, centro do mundo! Mais prá frente estarei de volta e após terminar um livro inteirinho da cidade eterna conto mais e reviveremos as aulas de historia, geografia, religiao que estao guardadas por aqui.

Diz a lenda…

Diz a lenda que Roma foi fundada por Romulo e Remo, dois irmaos criados  por uma loba. Remo acabou assassinado pelo irmao Romulo e entao Roma foi governada por nada mais nada menos que??? O Rei de Roma! Aquele mesmo que o rato comeu a roupa!

Ir em Roma e nao ver o papa?

Quarta-feira, dia da audiência papal semanal, muitos jogaram um balde de água fria e nada benta dizendo que o papa estava na Espanha e neca de audiência, mas quem tem fé vai ao Vaticano, desce coincidentemente na Piazza San Pietro na hora da audiência, dá uma corridinha e chega a tempo de ver o Papa-Bento-XVI-nada-pop no altar. Amém!

Duelo de gigantes

Acabei de ler (enfim!) o Codigo da Vinci e na sequencia e na ansia li um livrinho didatico sobre Da Vinci e lá soube que Leonardo e Michelangelo nao se davam lá muito bem, o livro era sobre Leo, mas só prá provocá-lo vou escrever sobre Michelangelo. Os dois se conheceram em Roma, disputaram o título de maior artista da época e Michel-nada-angel acabou sendo incubido da tao conhecida obra de arte na Capela Sistina, de dar dor no pescoço e lágrima nos olhos de quem fica abestalhado observando aquele teto fenomenal. Meticuloso que só… demorou 4 anos na obra, principalmente nos detalhes dos nus masculinos, o que reforça que era homossexual, inclusive seu lado poeta e sensível deixou mais de 300 poemas, muitos com uma carga ‘homoerotica’. Das suas esculturas mais celebres e que dispensam comentários sao: Pietá (no Vaticano) e salve-salve-tao-perfeito Davi (Florença).

Canhoto, lembrado pela arrogância, solidao e melancolia… dizem que nao era fa de banhos, mas a premisa é nao falar mal de quem nao está aqui prá se defender! Vai ver que era intriga da oposiçao, no caso… Leonardo.

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Dia 165 – Roma

Mangia que te fa bene!

Pegamos o onibus de volta a Roma, pra vivenciar o famoso mal humor do italiano, no caso o gerente do hostel que praticamente nos expulsou do estabelecimento falando com as maos, mas que nao foi suficiente pra acabar com nossa noite na capital. 

Procuramos outra hospedagem, dessa vez, de padrao internacional e nao italiano, nos instalamos e com muito apetite fomos em busca do Fettuccine do Alfredo e esqueça tudo que ja possa ter escutado sobre os ingredientes ou saboreado em alguma franquia de comida italiana de praça de alimentaçao do shopping. Na receita original de ninguem menos que o Alfredo, nao tem nada de creme de leite, presunto… apenas manteiga e queijo parmesao, tudo preparado na sua frente, na propria mesa!

Mesmo com água na boca e segurando pra nao babar no teclado vou aproveitar pra contar a historia do prato: em 1914, ou seja, antes do propaganda do Neve, o Alfredo viu sua esposa apos ter bebe e sem apetite ir ficando cada vez mais debilitada. Preocupado, o chef resolveu criar algo simples,  com “sustança” e energia pra mulher. O prato caiu literalmente na boca do povo e principalmente do

povo famoso! Achei o restaurante meio decaído, nada que lembre o auge de La Dolce Vitta e um pouco brega, com as fotos dos ilustres frequenta-dores que já passaram por ali: Pelé, JK, Busch-Pai, Ringo Star… Tudo bem, tô falando que é brega porque minha fotinha nao foi prá parede!

Me parece que há uma franquia do Alfredo em Salvador da Bahia, daria uma energia boa pros circuitos de Dodô e Osmar.

A Feiticeira contra o feitiço

Dizem que o prato criado pelo marido prá recuperar a mulher, passou por transformaçoes feministas, se atualizou e foi rebatizado de “la pasta dei cornutti”, porque a mulher pode se entregar a outros prazeres durante o dia e receber o marido a mesa, limpinha e com o prato rapidamente preparado! Agora é só chamar o Alfredo e Mangia que te fa bene!

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Dia 163 – Bucchianico

Tá na bota!

Quem pensa que Bucchianico nao consta no mapa tá muito enganado! Fica perto de Chieti que na bota fica do lado oposto a Roma, a duas horinhas e pouco de viagem, na direçao da batata da perna, na regiao de Abbruzzo e aqui muita gente ja se localizou por causa dos rotulos dos vinhos da regiao.

Santa referencia!

Alem do vinho, mais uma santa referencia da regiao é que na pequena cidade nasceu Sao Camilo de Lelis, que aos doze anos era adepto de jogos e com a perda da mae acabou se perdendo tambem no vicio. Se nao bastasse Camilo, comecou a sofrer de uma ferida na perna que acabou sendo a chaga que o converteu. Muito jogo, fome, perda e desespero rolou durante sua vida, inclusive a misteriosa ferida o acompanhou durante 40 anos e o conduziu ao caminho da santidade, sendo invocado como o santo dos doentes.

No centrinho de Bucchianico, na casa onde nasceu Sao Camilo, foi construida sua igreja e nos coracoes de muitos de nos estao as feridas que podem estar la pra nos conduzir a melhores caminhos.

Da-lhe Porchetta!

Seguindo a caminhada dominical, no movimento da praca por causa do evento semanal, a missa, paramos na barraca do Anthony pra experimentar uma Porchetta, (nao era qualquer porco, mas o pernil, a linguica e afins do Anthony). Revivi a familia que ja esteve na extensao do meu nome, recordei os campos, olivas, montanhas, pastas e pessoas que eu tinha conhecido ha uns doze anos atras. La vita eh bella!

Fotos em: http://cid-3924b9c3726c9d09.photos.live.com/browse.aspx/Dia%20163%20-%20Bucchianico

Dia 130 – Dublin

Tudo certo pra dar errado!

Ontem encerrei a fase 2 da viagem, em grande estilo na Oktober, mas por la perdi meu cartoes e algum dinheiro de bebado. Teoricamente meu roteiro seguiria pra Turquia, Grecia, um mes de aula em Roma e outro em Paris, mas game is over na Europa, e aos 90 dias do segundo tempo era hora de sair da Europa e vir pra Irlanda onde posso ter visto de estudante.

Foi correria pra mudar e acertar tudo, mas tudo indo nos conformes, a agencia me mandou as cartas, que meu computador polones nao abriu e muito menos eu soube como instalar os programas, a menina do hostel ficou de imprimir pra mim e me avisou no sabado a noite que nao tinha conseguido. Eu tinha o domingo pra imprimir tudo, so que tudo fecha na Europa aos domingos, imagina se em Munique, ultimo final de semana da Oktober, eu acharia um lugar pra imprimir, nao achei nem farmacia pra comprar absorvente. Absorvi a preocupacao e fui a festa!

Acordei na segunda pra ir ao aeroporto, com ressaca, sem as impressoes, com sono, sem cartao e com 100 euros no bolso.

Whats the craic?

Essa eh tipica pergunta irlandensa pra saber ‘o que que ta rolando?’ e era a vontade que tinha de perguntar ao policial que me barrou na imigracao, mas como eu tava sem lenco, sem documento e sem dinheiro fiz papel de boa moca, expliquei a situacao, mostrei o que consegui no computador, os documentos dos outros cursos, telefone da escola, so nao abaixei a calcinha, o resto eu fiz tudo e inclusive pedi pelo amor de Deus. Cheguei a ser negada, avisaram a escola que eu estava sendo recusada no pais e estavam vendo voos pra me deportar e decidindo se eu iria de volta a Munique ou a Sao Paulo, considerando que a Oktober terminaria na segunda passar por la mais um dia nao seria ma ideia…

Sunny Monday Sunny

To brincando porque to escrevendo um dia depois, mas o negocio foi tenso, depois de uma meia hora na salinha o policial vira e fala: ‘acho que a idade esta me fazendo melhor’, carimbou e me entregou o passaporte. Sentei com uma brasileira pra relaxar um pouco, peguei minha mochila ja esquecida na esteira, que a essa altura nem era mais rolante, fui logo ao andar de cima do onibus, coloquei o mais que irlandes U2 pra tocar, olhei pro ceu azul da Dublin normalmente cinzenta, agradeci essa carinha de boa moca que papai e mamae fizeram em casa e artesanalmente e agradeci pelas aulas que nao matei na Fisk e que me safaram! Passei pra proxima fase do jogo!

Sem fotos por hoje.

Dia 129 – Munich

Dim interim bebim

Alguns numeros da festa: 200 anos de existencia, espaco de 42 hectares, 6 cervejarias da propria cidade, 12 tendas, 6,5 milhoes de litros de cerveja, 17 dias de festa, 330 mil salsichas, 500 mil frangos, canecas de 1 litro, publico sete vezes maior que a populacao da cidade e uma brasileira que acordou nova e seca por um, dois ou varios canecos. Hoje nao bobeamos e logo cedo ja estavamos tomando o cafe da manha tipico alemao: cerveja e pretzel (que, reparem, tem forma de dois bracos se cruzando!) e dali so sai quando acabou depois de 12 horas de festa, quer dizer… sai so pra interagir com as outras mesas, pra dancar em cima dos bancos e em cima das mesas. Fazer o que se nao tem pista de danca? E retiro o que eu disse no primeiro dia, que nao tinha gostado, voce vai esquecendo os pontos negativos conforme o fim de cada caneco!

Ein Prost!

Florentina de Jesus!

Eleicoes no Brasil, Tiririca eleito deputado federal, so posso estar bebada mesmo! Um minuto de silencio pela Ordem e pelo Progresso da nossa bandeira.

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Dia 127 – Munich

Ein Prost!

Enfim chegou o dia da esperada chegada a Munique, sai de Rothenburg com a canadense Rebecca, mais quatro trens, uma correria pra nao perder o proximo e uma caminhadinha pra encontrar meu hostel e ponto pra mim, o hostel fica a 300 metros da Oktober e todas as tardes tem uma base de apoio com bebida e lanches a vontade! Primeiro fui ajudar a Rebecca a achar e se instalar no camping, na informacao dizia caminhada curta que descobrimos ter pelo menos 2kms. Depois de toda essa jornada, as tres da tarde nao tinhamos mais tempo a perder e fomos a festa!!!

Era uma vez…

A Oktoberfest, que na verdade acontece em setembro e nao em outubro, comecou como uma festa pra celebrar o casamento o principe Ludwig I e Theresie e todo o povo foi convidado, depois virou uma festa meio agropecuaria e hoje eh a festa da cerveja que conhecemos, a maior festa popular do mundo! Quem nao tem ideia do que eh, parece um grande parque de rodeio pra quem eh de Sao Paulo ou o grande espaco das festas de Sao Joao pra quem eh do nordeste, nesse grande espaco tem parque de diversoes, varias barraquinhas vendendo souvenirs, castanhas, salsichas, pretzel e as tendas das cervejarias. Outro mito eh que eu achava que o pico da festa era noite adentro, mas os beberros alemaes ja estao com os canecos na mao as 09h e as 22h30 a festa acaba. Confesso que sai um pouco desapontada da Oktober, a cerveja eh cara, 9 euros a caneca de um litro (mas ainda sai mais barato tomar cerveja que refrigerante), voce so pode pedir se estiver sentado e nos finais de semana e depois das quatro eh uma missao quase impossivel achar um lugar pra sentar, e duas ou tres horas depois nao se consegue mais entrar nas cervejarias e decepcao maior foi nao ver um espaco pra dancar nas tendas.

Dando jeitinhos…

Logico que nao deixei essas decepcoes abalar o clima da festa, na Alemanha faca como os alemaes! Pedi pra sentar num cantinho de uma mesa, e nessas horas eh tirar proveito de ser mulher, caneco na mao e comecar a papear com a pessoa que ta do seu lado e pode ser jovem, velho, crianca, homem, mulher e o clima de amizade vai aumentando conforme a quantidade de cerveja e brindes e esse eh o grande barato da festa, vira uma grande familia dancando em cima dos bancos, derrumando cerveja um no outro e levantando e cantando as inumeras vezes que tocar a musica do Ein Prost…. Suffer! Dei mais um jeitinho e uma choradinha e consegui entrar na tenda com a ajuda de uns italianos e pra fechar a noite dei um jeitinho de me juntar a um grupo de brasileiros e achar um corredor pra dancar!

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Dia 123 – Colonia

Batatas fritas acompanham?

Ja que ontem falei das batatas fritas e que to enrolando aqui ja que nao curti Colonia debaixo de chuva, hoje vou falar do hamburguer, entao pra completar o pedido prepare-se para essa… se voce acha que Alemanha eh a terra das salsichas e chucrute, pode adicionar mais essa delicia no cardapio alemao: o hamburguer. Era feito pelos nomades da Asia, mas foram os alemaes que resolveram fritar e dar a forma que conhecemos e devoramos hoje, pode parecer estranho mas faz sentido depois que sabemos que a partir do porto de Hamburgo que as carninhas ganharam o mundo, saindo seu pedido, de Hamburgo para o mundo!

Mais ou Menos?!

Esperava mais de Colonia ou esperava que fosse menos: ‘menos grande’, menos turistica, menos chuvosa e mais medieval, mais aconchegante. Entre tantos mais ou menos, passamos o dia entrando e saindo da estacao de trem, que fica pertinho da super catedral, a maior da Alemanha e onde estao as reliquias sagradas dos Tres Reis Magos e o maior sino do mundo. Na estacao que comemos, que fomos checar o trem da Paty, depois voltamos pra checar o meu, o da Tharita, la que comprei uns creminhos novos e la que fui embarcar a Paty que segue pra Paris e nao teria melhor lugar pra refletir um pouco sobre um power point que recebi uns tempos atras.

A estacao de trem

A estacao de trem de Colonia eh enorme, bem organizada e sinalizada, mas melhor que isso, foi entre minhas idas e vindas por la que fiquei refletindo nas pessoas que entraram e sairam nessa minha longa jornada de trem, hoje foi o dia de deixar a queirda Paty Langer sair desse vagao. Algumas pessoas desceram do meu trem e eu nem notei que o assento ficou vago, mas a grande maioria deixou muito e seguiu para outros vagoes, para outros trens, para outros trilhos, com outras pessoas os acompanhando. Assim, amanha continuo, mais um trem, agora pra Rotemburgo, quem sabe novos viajantes, outros vagoes, outras historias, outros embarques e… desembarques, passageiros como a vida eh… passageira, mas com uma grande bagagem, em todos os sentidos, a minha por exemplo ja ta chegando aos 20kgs de roupa e com muita historia, pessoas e sentimentos ao longo do caminho! Meu trem ta entrando na ultima semana de viagem, ta indo pro trilho final, ta diminuindo a velocidade mas levarei comigo todos esses passageiros! Piuuu-tic-tac!

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Dia 117 – Postdam & Berlim

Dia de aula

Enquanto a turma foi ao campo de concentracao nos arredores de Berlim, fui com a Adelaine me concentrar em Potsdam, a capital do estado de Bradenburgo que fica a uma hora de Berlim, fui ate la com o intuito de traduzir para a Ade as informacoes da universidade, mas acabou sendo um dia que traduziu melhor pra mim a historia da Alemanha, nessa linda cidade que ha 20 anos era comunista, mas que ainda bem que isso eh passado e pude consumir um nova bota e uma Coca Cola com sabor todo especial ja que antes proibida por esses lados. Depois da universidade seguimos numa otima conversa embalada pelo alemao Philip e passamos no centro da cidade e no maravilhoso Parque de Sanssouci. Como adoro a vida como ela eh foi otimo fazer parte dessa pagina, gracas a Deus, virada da historia e com a visao de um alemao. Prost a liberdade!

Nove pessoas e um segredo

Hoje foi o ultimo dia com o grupo dos nove: Ana, Katia, Adelaine, Suzanna, Paty Langer, Gilson, Lipton, Douglair e eu, confesso que tive meus cinco minutos de arrependimento onde tive que engessar meu dedo do meio e costurar minha boca pra nao falar besteira ou fazer gesto obsceno, mas, por outro lado, tive sete dias de muitas risadas, bate papo, trocas e muita emocao. Nove pesssoas, nove passados, nove historias, nove estilos e um segredo: a arte da convivencia, e so ‘com vivencia’ pra administrar e terminar tudo num saldo muito positivo. Valeu mochileiros! Que novos voos nos levem e que novos posts nos unam. Valeu cada minuto de planejamento, de espera, de ansiedade, cada euro de mudanca, cada dia de contagem regressiva, cada garrafa de vinho, cada tranco e… cada barranco… o importante eh superar e continuar nessa linda viagem, oportunidade pra poucos e nos fomos os poucos que fizemos muito!

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Dia 115 – Veneza & Berlim

Gran Finale

Depois dessa rapida passada pela Italia (Genova, Cinqueterre, Milao, Verona, Monza, Monarello, Como, Florenca e Veneza) encerro por enquanto meus dias de ragazza. Como Veneza ja foi o ponto de partida para as exploracoes de Marco Polo, hoje tambem parto daqui pra explorar mais um pais… Alemanha, mas com a certeza que deixo a Italia, mas a Italia vai ser dificil de me deixar. Sei que os italianos sao grosseiros, escandalosos, pegajosos… mas continuo achando que sao tutti bonna genti! Arrivederci Italia!

Prost Berlim!

Chegamos em Berlim no final da tarde, cansados do voo mas descansados pras umas rodadas de cerveja ja que o pais esta no clima de Oktoberfest, demos uma abrasileirada na noite do hostel misturando canecos de Paulaner de um litro com caipirinha. Ja to entrando no ritmo de despedida com os mochileiros, a querida Ana ja se despediu em Veneza, e por isso to aproveitando cada minuto, mesmo que seja so pra brincar de cabaninha.

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